
Terça-feira, 15 de Julho de 2008
’A revolução nasce numa manjedoura’
Valorizar os profissionais ’de garagem’ e livrar-se do vício de trabalhar somente o comercial de 30 segundos e a página dupla das revistas hoje são, segundo Nizan Guanaes, fatores essenciais para fomentar a criatividade na publicidade.
’Que a gente passe um momento de construção aqui’. Essa foi a primeira frase de Nizan Guanaes, presidente da comissão de Criatividade Brasileira, na manhã do segundo dia de IV Congresso. O publicitário pediu que, mais do que comentários, fossem ouvidas recomendações e críticas, e que todos pudessem sair do debate com uma agenda positiva.
Com o Teatro do WTC lotado, Nizan ressaltou que a criatividade hoje tem de ser diferente, pois a forma de seduzir o consumidor torna-se cada vez mais complexa. ’Não podemos nos viciar no comercial de 30 segundos e na página dupla. Hoje, as empresas que se 'desviciam' desses modelos são as que se destacam’. No entanto, acabar com esses modelos não é prever o fim da TV ou mídia impressa - que podem ser potencializadas pelas novas tecnologias e por novas formas de fazer publicidade.
Finalizando a sua apresentação - seguida por palestra de PJ Pereira, presidente da Pereira & Odell -, o publicitário afirmou que os grandes nomes surgem nas garagens. ’A revolução nasce em uma manjedoura, e não no centro. Em Liverpool, e não em Londres. O próximo Olivetto pode ser um moleque, um cara de garagem’.
Nenhum comentário:
Postar um comentário