6 de abr. de 2009

"Enganei o bobo, na casca do ovo... que caiu, caiu no 1º de abril...."

"Enganei o bobo,
na casca do ovo...
que caiu, caiu
no primeiro de abril..."


É exatamente assim que a categoria de jornalistas do nosso país se sente. Como uma criança ingênua, enganada por aqueles que a deveriam apoiar.
O caso se deu com a recusa do Senhor Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, que pediu para que fosse retirado da pauta do dia 1 de abril, o julgamento da obrigatoriedade do diploma de jornalista.
No Brasil a imprensa é relativamente nova (200 anos), e sofreu muito com o golpe militar décadas atrás. Este foi responsável por retirar quase que completamente a liberdade que essa mesma imprensa conseguiu. Para alguns é de esperar atitudes como essas que banalizam a profissão do jornalista. Entretanto essa desculpa já é velha e não cabe mais. Mesmos com o passado manchado pela ditadura, o Brasil é um país em desenvolvimento econômico e tecnológico (e porque não dizer desenvolvimento democrático também).
Mas que democracia impede que o cidadão exerça sua profissão com excelência? A desobrigação do diploma de jornalista fará isso, pois a excelência de uma profissional não é adquirida apenas na prática. É nos bancos das universidades que o profissional de jornalismo adquiri o senso crítico e ético necessário para um bom desempenho da profissão, além de embasamento teórico.
A sociedade e a categoria não consegue enxergar quais interesses são tão maiores do que o direito de se ter uma profissão regulamentada, e como na época das Diretas já, exige:
Regulamentação já!

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