Alunos e professores da Facitec debatem a participação da imprensa no Caso Isabella.
(Danielle Costa)
Na última quarta feira, dia 14, aconteceu no auditório da Facitec um debate sobre os abusos da imprensa em noticiar o caso Isabella Nardoni, embora saibamos que a mídia espetacularizou o caso, também reconhecemos que a imprensa só vincula o que a sociedade que saber, como defendeu muito bem as Professoras Ana Nascimento (fotojornalismo e fotopublicidade/Facitec) e Bruna Gatti (sociologia/Facitec).
Na última quarta feira, dia 14, aconteceu no auditório da Facitec um debate sobre os abusos da imprensa em noticiar o caso Isabella Nardoni, embora saibamos que a mídia espetacularizou o caso, também reconhecemos que a imprensa só vincula o que a sociedade que saber, como defendeu muito bem as Professoras Ana Nascimento (fotojornalismo e fotopublicidade/Facitec) e Bruna Gatti (sociologia/Facitec).
Este foi um caso de violência que comoveu o país. Mas porque somente este caso foi tão noticiado se acontece casos assim todos os dias? Crianças são exploradas sexualmente por seus pais ou parentes, são violentadas por pessoas em que confiam(professores, padres, tios, padrastos), são exploradas e obrigadas a trabalhar por supostas protetoras como o caso da menina torturada pela empresária Sílvia Calabresi em Goiânia.
A imprensa brasileira, em especial algumas emissoras de TV, se excedeu ao divulgar tão intensamente o caso Isabella, explorando a dor dos parentes e pré - julgando os acusados, mas mesmo assim a liberdade de imprensa assumiu sua forma e fez o seu papel social.
Há porém a necessidade de destacar a saturação do caso, pois não haviam mais elementos novos para se noticiar, mesmo que a população estivesse ávida por mais detalhes, eles simplesmente não existiam e as noticias se tornaram repetitivas.
Enfim, o caso já está sendo menos explorado e outros acontecimentos têm tomado o lugar de destaque nos jornais e canais de TVs.
Os repórteres agradecem.
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